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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2010

Cross the line

E eis que damos de caras com uma linha, um limite, uma regra. O que fazer? Essas linhas existem ou são-nos impostas para nos mostrar caminhos que não deveríamos seguir, algo que não devíamos ser, barreiras, zonas interditas, nas quais não podemos entrar sem saber bem porquê. O curioso e irónico de tudo isto é que quantos mais limites nos põem, mais nós sentimos necessidade de ultrapassá-los. É como um teste que queremos muito passar. É a curiosidade, a adrenalina, o perigo, o desconhecido, o quebrar as regras, o ser livre. A verdade é que não existem linhas, apenas nas nossas mentes. Só existem as barreiras que nós construímos ou que tentam construir para nós.  Existem linhas que devem ser ultrapassadas sim, porque estão a impedir a nossa felicidade, o nosso caminho. outras não, porque vão contra os nossos valores. Dentro de nós fica a resposta... Se pisarmos a linha não temos retorno, mas se não a pisarmos também não há volta a dar. É uma decisão de momento. Ou cedemos a pres

A caixa de beijinhos

Há algum tempo atrás, um homem castigou a sua filhinha de 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado. O dinheiro era pouco naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menia a embrulhar uma caixinha com aquele papel dourado e a colocá-lo debaixo da árvore de Natal. Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menina levou o presente ao seu pai e disse: "Isto é para ti, Papá!" Ele sentiu-se envergonhado da sua reacção furiosa, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia. Gritou e disse: "Tu não sabes que, quando se dá um presente a alguém, se coloca alguma coisa dentro da caixa?" A menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos e disse: "Oh, Papá, não está vazia. Eu soprei beijos para dentro da caixa. Todos para ti, Papá." O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou-lhe que lhe perdoasse. Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado da sua cama por anos e, sempre que se sentia triste,

Liberdade

Liberdade é algo muito nosso que ninguém pode tirar. Sei, sim que anda de mão dada com a responsabilidade, daí que cada um seja responsável pelos seus actos e tenha que aceitar as suas consequências. Contra mim falo, dizendo que muitas vezes somos fracos e cedemos a pressões externas que em qualquer momento que estejamos mais débeis nos aparecem como um caminho mais fácil a seguir. Porém, é também fácil perceber que existe um ponto limite. Gostava que o normal fosse que cada pessoa quisesse viver a sua vida livremente e feliz sem incomodar os outros. Não digo que cada um viva para si e olhe apenas para o seu umbigo, porque existem afectos, relações, sentimentos que nos ligam. Porém, nenhum sentimento, seja ele qual for, dá o direito a alguém de nos privar da nossa própria liberdade. Viver para o outro sim, mas não limitar o outro. Isso não é um demonstração de afecto, é opressão e só faz com que nos queiramos afastar de quem nos faz sentir assim: inferiorizados, limitados, presos,