E eis que damos de caras com uma linha, um limite, uma regra. O que fazer? Essas linhas existem ou são-nos impostas para nos mostrar caminhos que não deveríamos seguir, algo que não devíamos ser, barreiras, zonas interditas, nas quais não podemos entrar sem saber bem porquê.
O curioso e irónico de tudo isto é que quantos mais limites nos põem, mais nós sentimos necessidade de ultrapassá-los. É como um teste que queremos muito passar. É a curiosidade, a adrenalina, o perigo, o desconhecido, o quebrar as regras, o ser livre.
A verdade é que não existem linhas, apenas nas nossas mentes. Só existem as barreiras que nós construímos ou que tentam construir para nós.
Existem linhas que devem ser ultrapassadas sim, porque estão a impedir a nossa felicidade, o nosso caminho. outras não, porque vão contra os nossos valores. Dentro de nós fica a resposta... Se pisarmos a linha não temos retorno, mas se não a pisarmos também não há volta a dar. É uma decisão de momento. Ou cedemos a pressões ou somos realmente nós.
Comentários