Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2019
abro a janela e vejo o mundo lá fora. todos os grupos, juntos entre si e separados por barreiras invisiveis, que estão lá, não sei sabe bem porquê. é sábado à noite, momento de socializar, sair, beber um copo e conversar. vejo lá fora tudo isso acontecer. e, no entanto, eu estou aqui. pergunto-me porquê e tento perceber também como me sinto em relação a isso. estou em casa e não lá fora, por escolha própria. podia facilmente calçar-me, pegar nas chaves e bater a porta. estou em casa também, porque não tenho companhia para essa socialização e hoje, não me apetece sair sozinha. começo a sentir-me em paz com isto. onde antes habitava uma inquietude, uma frustração, uma ansiedade por algo que não sei (nunca soube) dizer o que é, agora mora uma calma e tranquilidade. penso que tudo isto faz parte de um ciclo. estou em fase de mudança. já dura há alguma tempo, umas partes foram mais difíceis de aceitar e integrar, outras mais fáceis. esta ainda não sei em que lado a colocar. sinto-me d
às vezes queria fazer-te pequenino esmagar-te encolher-te dar-te uma forma qualquer como a um pedaço de barro ou plasticina para poder sei lá meter-te no bolso e andar contigo todo o dia tocar-te beijar-te admirar-te ter-te em mim junto a mim mas penso também que se fosses assim  pequenino metia-te no bolso ou na carteira e de repente, podia perder-te deixar-te cair ao tirar uma moeda ou podias sair  pelo buraco do bolso velho num momento qualquer em que eu não notasse e só ao final do dia chegasse a casa e fosse tirar-te do bolso para te juntar à minha pele daria pela tua falta e não teria como te encontrar então prefiro-te assim como tu és mesmo que não te tenha em mim sempre prefiro-te assim com toda a liberdade  de seres e estares e viveres e amares fora do meu bolso ou carteira prefiro-te assim do teu tamanho natural com tudo aquilo que és prefiro-te assim e vivo-te sempre que posso e é sempre bom guardando-te sempre em mim mas nã
no meio de uma tentativa de que não sejas nada para mim de que seja tudo controlável para que possa parar quando quiser quando eu bem entender porque a minha vontade é que prevalece e porque parto do princípio de que para os outros nunca é nada de muito importante de repente vejo-te como um centro toda a luz cai em ti o sol ilumina-te a sombra foge de ti e eu assusto-me. não tem a ver contigo é que na verdade o meu mundo não tem muitas pessoas e de repente a tua presença  traz outra magia outra energia que é boa  mas diferente e de repente  fico um pouco perdida. parece-me tudo simples e não quero complicar está tudo tão bem assim sem pensar demasiado só seguindo a onda do que sinto do que me dás e nem a liberdade que nos envolve e nos permite ser mais com outras pessoas me afasta, pelo contrário parece que isso até me atrái mais e me puxa  me excita até e me faz querer mais  deste abraço apertado de liberdade.