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A mostrar mensagens de junho, 2010

Curso de Verão 1 - Poder dizer, Dever dizer, Gostar de dizer

Começou por nos ser pedido que escrevêssemos num lado de uma folha o seguinte: poder dizer, dever dizer e gostar de dizer ; do outro lado tínhamos de escrever quase sempre, quase nunca e com frequência e depois fazer a ligação com os dois lados, tipo correspondência. Apesar de ter feito a ligação de maneira diferente, afirmei que acreditava que geralmente as pessoas dizem aquilo que devem dizer, isto porque estamos rodeados de pessoas que gostam de nós e esperam determinadas coisas de nós e nós como gostamos delas queremos corresponder às suas expectativas e, portanto, acabamos por dizer exactamente o que querem ouvir. Se me incomoda esse facto, sim! Então aquilo que dizemos e a forma como o dizemos é influenciado por pessoas, contextos, situações e conteúdos. Centrando-nos no último tópico podem ser emoções\sentimentos, juízos\opiniões e\ou factos. Para começar os portugueses têm dificuldade em exprimir sentimentos, pois foi assim que foram habituados desde sempre e é algo que

Ser.

Hoje apetece-me ser. Apetece-me viver as coisas até á sua infinitude, ao máximo. Quero acordar para o mundo, correr, saltar, entregar-me à Natureza. Ser a àgua, a areia, a lama, a relva acabada de regar, quero ser a flor que está a florir agora mesmo, quero ser aquele pássaro a cantar no ramo da àrvore, quero ser o sol, o vento e a chuva. Quero renascer a cada dia, reinventar-me todos os dias. Quero ser o mais puro de mim, viver as emoções à flor da pela, rir às gargalhadas e chorar quando a garganta apertar, sim! Quero tudo, quero o mundo! Quero sair à rua e esquecer as convenções, regras inventados por uma sociedade que se esqueceu de viver. Quero reinventar o amor. Quero conhecer aquilo que somos na essência. Afinal, quem somos nós? Dois seres únicos perdidos neste imenso mundo que por uma coincidência e uma troca de olhares acreditam que a vida ou o amor os uniu. Mas quero ir mais além, porque não somos só isso. Não és só a pessoa que está à minha frente, tens o teu eu, mai

Se eu não gostar de mim, quem gostará?

Não existem razões. Quanto mais falamos, mais nos desentendemos. "A linguagem é uma fonte de mal-entendidos". Bem verdade. Não se trata aqui de amar menos ou mais. Ninguém é ninguém para me dizer que eu amo menos que este ou que aquele. O amor não se pesa. Penso que toda a gente vê o amor como algo positivo, o problema está nessa definição de amor. Aí, penso que não temos todos a mesma ideia. Não olhamos o amor todos da mesma forma, o que se liga com aquilo que somos. Conforme construímos o nosso "eu", vemos o amor de determinada forma. Se calhar, vamos mudando às vezes, não sei bem, não sou nenhuma especialista. Só sei que para mim o amor é simples. E não sei lidar com muita coisa que às vezes atribuem ao amor. No outro dia perguntavam-me "Mas tu não te prendes às pessoas?" e noutra vez disseram-me "Tu és diferente. Tu não te prendes, não te dás!". Eu fiquei a pensar naquilo, juro que fiquei. Será verdade que não me prendo, não me dou? Ser