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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2011

Famílias

Hoje, enquanto caminhava de manhã, pus-me a pensar nas variadas famílias que tenho e apercebi-me que ainda são algumas e que realmente, tenho de agradecer e sentir-me feliz pelas pessoas que tenho a meu lado e me apoiam. Tenho a Família-Família (família de casa, família alargada, pai - separado por vive fora), Família-Amigos (Universidade, Amigos de Anos), Família-Namorado (namorado, família do namorado), Família-Voluntariado (VencerAutismo), Família-Clube (algumas pessoas que marcaram quando treinava remo) e Família-Blog. Família-Família: A família de cá de casa sofreu várias transformações e tremeu bastante quando comecei esta nova relação, não vou falar muito sobre isso porque já chega, apesar de ainda perdurarem algumas marcas. Mas estamos de novo unidos, não como dantes, ainda tenho o pé atrás em certas situações e noutras que me sinto pouco à vontade. Porém, sei que posso sempre contar com a minha mãe e o meu irmão. Às vezes passo algum tempo sem ver algumas pessoas da fam

Fase má

Estou de novo em baixo, mas acho que já a recuperar. Também não percebo porque esteve este mau tempo todo quando estive de férias e agora que vão acabar vem o bom tempo, mas pronto, venha ele que eu gosto na mesma! Mas é verdade que estes últimos dias não têm sido fáceis. A minha cabeça é uma complicação e dá voltas e voltas e confunde-se toda e fica um labirinto de ideias e pensamentos incompreensíveis para os outros e confusos para mim.  Esta semana vou a Espanha, para o campo, uma quinta, visitar o meu pai. Espero que me ajude. Viajar e visitar o meu pai, normalmente, tranquiliza-me e o campo, de certeza que me vai ajudar a encontrar a tranquilidade e força que preciso neste momento. Tudo se consegue a seu tempo e nós somos o grande motor para as mudanças que queremos fazer nas nossas vidas, não vale a pena apontar o dedo a outros, somos nós. Eu sei que preciso, ou melhor, eu quero fazer mudanças na minha vida que anda tão desorganizada, sem norte, sem sentido, sem chão.

As 4 Nobres Verdades

" Estas quatro verdades não são algo para se discutir. São algo para se praticar e realizar. A primeira verdade é o sofrimento (dukkha).(...). Todos sofremos de alguma maneira. Todos temos algum mal-estar no nosso corpo e na nossa mente. Nós temos de reconhecer a presença deste sofrimento e tocá-lo. A segunda verdade é a origem, raiz, natureza e criação do sofrimento. Depois de tocarmos o nosso sofrimento, nós precisamos de olhar profundamente para dentro dele para ver como é. Nós temos de reconhecer e identificar as comidas materiais e espirituais que ingerimos que estão a causar-nos sofrimento. A terceira verdade é a interrupção da criação do sofrimento deixando de fazer as coisas que nos fazem sofrer. Isto são boas notícias! O Buddha não negou a existência do sofrimento, mas ele também não negou a existência da alegria e felicidade. Se pensas que o Buddha diz "Tudo é sofrimento e não podemos fazer nada em relação a isso", isto é o oposto da mensagem de Buddha.
" Depois de cerca de 10 dias em Itália, a Depressão e a Solidão acabam por me encontrar. (...)  Mas quando páro e me apoio numa balaustrada para admirar o por-do-sal, acabo por pensar demais e os meus pensamentos tornam-se sombrios, e é então que as duas me encontram. Aproximam-se de mim, silenciosas e ameaçadoras, como detectives particulares, e cercam-me - a Depressão pela esquerda, a Solidão pela direita- Nem sequer precisam de me mostrar os seus distintivos. Eu conheço-as muito bem. Há anos que temos brincado ao gato e ao rato. Embora eu reconheça que estou surpreendida por encontrá-las neste elegante jardim italiano, ao entardecer. Elas não combinam com este lugar. Pergunto-lhes: Como me encontraram aqui? Quem vos disse que eu tinha vindo a Roma? A Depressão, sempre armada em espera diz: Como assim, não estás feliz por nos veres? "Vão embora" , digo-lhe. A Solidão, a mais sensível das duas, diz: Desculpa, mas eu talvez precise de seguir a tua sombra d

período cinzento, cinzentíssimo...

Não gosto de me sentir assim e não queria escrever sobre como me sinto, porque isso é admitir, de facto, que me sinto assim. E eu quero negá-lo a todo o custo. Mas não tenho como. Sinto-me completamente em baixo. Sinto mal em qualquer lado, sinto-me mal comigo, com o meu corpo, com tudo e acabo por fazer mal às pessoas que tenho a meu lado. É tão estranho.  Eu sei o que, supostamente, tenho de fazer para não me sentir assim, mas sinto-me tão fraca, como se não valesse a pena. Mais vale deixar-me ficar aqui sentada e não me chatear. Só que estar sentada sem fazer nada chateia-me! Um dia sentada a olhar para a televisão ou para o computador mata-me e não tenho conseguido fugir disso (pelo menos enquanto andar de muletas, por causa do pé torcido!)... Sinto que me sai tudo torto, canso-me das coisas com facilidade, quero explicar e não consigo. "Inês, o que é que se passa contigo?" e eu com um nó na garganta, a querer responder e não me sai nada, "Inês, por favor, fa

Dois Filmes a Ver...

Durante a semana passada vi dois filmes que achei fantásticos. O primeiro chama-se "Son-Rise: A Miracle of Love" (podem encontrar no youtube). Claro que este me tocou particularmente, porque é sobre o inicio do programa Son-Rise que neste momento fazemos no voluntariado. Trata da história dos pais de duas meninas e de um menino autista, a quem todos os médicos diziam não haver nada a fazer. Porém, felizmente, estes pais encontraram uma forma de chegar mais perto do seu filho e vê-lo fazer progressos. Para mim é um filme lindo, fantástico e vale a pena ver. Se calhar, muitos pais de crianças autistas nunca viram e penso que seria bom fazê-lo. Não digo isto por ser uma forma de, talvez, convencê-los a fazer o programa, é mais porque me parece ser uma boa forma de dar alguma esperança e alegria, por verem que é possível mudar alguns aspectos! E o outro filme chama-se "The Horse Boy" e também se trata da história de um casal com um filho autista que percorre um