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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2011

Corrida e Remo vs. Natação

Inês, esquece as corridas... De cada vez que passa alguém por mim a correr dá-me vontade ir também, correr livremente como eu fazia. Mas não. Inês, acabaram-se as corridas. Ok, eu consigo, sou uma pessoa flexível, vou adaptar-me. Não posso correr, não posso remar (as coisas que eu adorava fazer), nem aconselha ginástica de impacto... Mas, a água é a única coisa que me pode fazer melhorar e prevenir as dores. Óptimo, do mal o menos, já há algo que eu possa fazer. Agora tenho de me tentar organizar e arranjar uma piscina boa para mim em preço e horários, o que não é fácil.  Foi uma bofetada com a qual eu já contava, mas que não queria adivinhar. Não correr? Não remar? A sério? Mas estava tudo tão bem. Enfim, touca, óculos, fato de banho, piscina, assim que puder,  aqui vou eu.

Amor e fantasmas

Não sei muito bem o que se passa comigo, estou naqueles períodos em que me sinto uma indefinição de coisas e nada e tudo. Estou instável e isso é visível em vários aspectos da minha vida: estudos, alimentação, amor.  O amor preocupa-me no sentido em que acabo por magoar quem mais amo. Mas depois de reflectir, acho que percebi uma parte do problema. Eu sempre tive relações em que não podia confiar, em que não me sentia segura, em que não me conseguia sentir de facto confortável, porque tinha sempre a pulga atrás da orelha em relação a algo, tinha sempre um motivo para desconfiar, sempre algo que me fazia sentir mal, pequena, não amada e desrespeitada. A única relação em que não me senti assim, não era uma relação, não havia compromisso. Éramos apenas duas pessoas que se conheceram e que, por acaso, se deram bastante bem logo de início e, além disso, se sentiam bastante atraídas uma pela outra. Mas nada mais, éramos uma boa companhia um para outro, apesar de, nem um nem outro, quer

Indescritível

No outro dia vivi algo que nunca pensei em toda a minha vida. Parecia tirado de um filme, infelizmente de um filme com final triste. Acho que contado ninguém acredita, eu própria ainda estou a tentar assimilar a situação, porque tenho sempre dificuldade em integrar estas coisas (marcantes) na minha mente. Era um jantar normal com todos a rirem. De repente ouviu-se um barulho lá fora, alguém foi ver e voltou aos berros a dizer que havia fogo. Corremos todos para a porta e, quando achávamos que estaria a casa do vizinho a arder, deparamo-nos com algo horrível: não era o prédio, mas sim o próprio vizinho! Sim, o senhor estava em chamas a pedir ajuda... Até tenho dificuldade em escrever, ainda não deixei de ver a imagem dele à minha frente. Com mantas tentamos apagar, depois com àgua, que foi o que valeu e colocaram toalhas molhadas em todo o seu corpo. O senhor esteve sempre calmo, a dizer que a culpa foi sua, porque, pelos vistos queria fazer uma tosta mista (logo no dia em que a emp

Correr

Antigamente, não era grande fã de desporto. Andava a pé, jogava um volley no verão e tal, mas não era grande desportista. Interessei-me pelo desporto quando conheci o remo. Um desporto que para além de trabalhar a minha parte física, mas libertava psicologicamente. Nunca tinha tido aquela sensação fantástica de, sozinha ou acompanhada (mas mais sozinha), estar no meio do rio e observar toda aquela paisagem, sentindo-me pequenina, mas maravilhada com o que rodeava e sentindo que era ali que eu pertencia. Subir até à ponte dos comboios e voltar a descer... Fantástico, uma liberdade que não consigo descrever. Eu senti uma mudança física, mas acima de tudo mental: eu sentia-me bem naquele lugar com aquelas pessoas.  Entretanto, desenvolvi o gosto pelo exercício físico e comecei também a praticar por mim. E iniciei as minhas corridas. Primeiro, apenas 20 minutos ao fim-de-semana. Depois, corria todos os dias de manhã cedo antes de ir para as aulas e ao fim-de-semana. Mais tarde, aumen

Governo baixa IVA aplicado ao golfe para seis por cento - Economia - PUBLICO.PT

Governo baixa IVA aplicado ao golfe para seis por cento - Economia - PUBLICO.PT A verdade é que cada vez entendo menos. Bem sei que não percebo muito de política, mas acho que todos temos um pouco de bom senso ou pelos menos gostava de acreditar que sim. Mas, infelizmente, começo a perceber que não. Faz-me um pouco de impressão como o governo aumentou o valor do IVA em tantas coisas, como alimentos e medicamentos, que são importantes e necessários para todos, e depois tem estas brilhantes ideias de baixar o IVA no golfe. Mas qual é a lógica deste raciocínio? É que eu não estou a conseguir alcançar, talvez seja problema meu, mas duvido. Porquê baixar o valor do IVA aplicado ao Golf? Para que os coitadinhos que o praticam não tenham tanta despesa? Sim, porque o golf é um desporto de pobres (ou não). Mas o que ainda me espanta mais é que esta notícia aparece depois de o governo anunciar mais medidas de austeridade ou o famoso PEC4 ou 5 ou seja lá que número for... que é tudo uma

The Miniature Earth . 2010 edition . Official version

Inês, para onde vais?

Dá vontade de rir, aquelas 3 perguntas que nunca me interessaram: donde venho, onde estou, para onde vou? Nunca me interessou muito pensar no futuro, o passado sempre o vi como uma forma de aprender e modificar o presente, e no momento presente fui tendo, de há uns tempos para cá muita consciência de mim, e desta forma, estas 3 questões nunca me apareceram como importantes, porque tinha a minha própria forma de me encarar. Só que sinto que de repente me perdi um bocado, perdi-me no presente e por isso quando me coloco as outras 2 perguntas também fico à deriva, sem resposta principalmente relativamente à pergunta "para onde vou?" Sinto-me sem controlo nenhum da minha própria vida, sinto que me perdi algures no caminho, sinto-me desorganizada e não sei para onde me virar. Não apetece estudar, pior que isso, ando tão desnorteada que não sei por onde começar; descontrolei-me totalmente na minha alimentação que dantes era tão equilibrada e me dava uma sensação de bem-estar;