Digo-lhes constantemente que, é bom focarmo-nos nos aspetos positivos da vida, mas que é importante também dedicarmos tempo a refletir e explorar os sentimentos que consideramos mais desagradáveis. Fechá-los num espacinho pequeno no fundo da nossa mente ou do nosso coração não é solução, digo-lhes. Se os deixarmos lá, sozinhos, eles vão crescer sem regras e sem perceberem que também têm o seu lado bom. E vão começar a sair cá para fora de forma desorganizada, desadequada, por vezes, sem os controlarmos. Lembrem-se, cresceram sem regras: nunca se falou deles, nem com eles. Vamos ter tristeza, medo, frustração, raiva, nojo descontrolados, a passear pela nossa mente, sem nós querermos, e depois vão sair cá para fora sem nos apercebermos, em atitudes reativas e até determinado ponto, inconscientes. Digo-lhes tudo isto, explicando da melhor forma que posso para que eles possam entender a importância de falar destes sentimentos. Dizemos tantas vezes que são sentimentos maus, podemos chamar...