O filme lembrou-me de ti e de muitos outros momentos passados, presentes e futuros. Chorei. Não por ti, nem por mim. Não sei porque haveria de chorar por ti. E chorar por mim não teria sentido nenhum. Não sei se és parecido com a personagem ou se queria que fosses mais parecido. Lembro-me de ele ir para uma casa de reabilitação e ela não o queria ver, porque ele ia embora. Mandou-lhe uma carta por baixo da porta do quarto. Ela leu. O carro arrancou. Ela correu e correu atrás do carro. Parou saiu do carro. Ela abraçou-o forte e chorava. Ele partiu. Como tu. Tantas vezes. Ás vezes sem eu saber que partias. Tu partias na mesma.
Algumas coisas perdemos sem querer, outras devem mesmo ser abandonadas. Umas ficam no passado, outras voltam. Outras nunca largamos. É preciso fazer a escolha certa, porque umas vezes dá para voltar atrás, outras não.
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