Avançar para o conteúdo principal

Obrigado

Obrigado pelos bons momentos. Pelas palhaçadas que fazemos, conversas parvas cheias de amor e carinho que temos. Obrigado pela simplicidade daquilo que temos.
Sinto-me bem a amar-te.

Estou tão leve, estou lá em cima. Estamos. Ninguém nos alcança, ninguém nos derruba também. Mas disso já sabemos. Sempre soubemos. Tal como sempre soubemos que teria de haver algo mais entre nós.
Apetece-me pegar na mochila e correr o mundo contigo. 

Os dias correm, o tempo passa. Não me canso. Quero mais. Quero-te mais. Quero ser mais. Quero tudo. 
Há momentos mágicos que ninguém compreende, não sei mesmo se tu me entendes. Mas por vezes há pequenos momentos, fracções de segundos, quem sabe, em que o mundo pára à minha volta. Porque me sinto bem de mais, tanto que ultrapassa a realidade. Os meus pés levantam do chão, sinto-me flutuar no ar e ver o mundo lá em baixo. Vejo-te. Olho para ti a observar tudo aquilo que és. Não vejo só o teu corpo, vejo-te a ti. Isso é o amor. Olhar para alguém e ver a sua totalidade, ver as suas realidades e encaixar-se nelas sem ter que pensar, modificar ou transformar-se. Encaixar-se porque isso acontece naturalmente quando um ser reconhece outro como a outra parte de si. Dois seres completos num sentimento que é o amor.
Dois seres que se unem num determinado momento e sentem que não deviam ter de ter esperado tanto tempo, mas ainda assim, todo esse tempo valeu a pena.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A introspeção é algo muito importante, que pode parecer bonito e relaxante, mas nem sempre o é. Não é nada fácil olharmos para nós e vermos as nossas falhas e vulnerabilidades. Mas, se não o fizermos, é bem mais difícil mudar e evoluir. E vamos continuar a bater com a cabeça contra a parede, sem perceber porque é que determinadas coisas continuam a acontecer. Eu ainda estou a trabalhar a nível do reconhecimento das vulnerabilidades, e uma delas é gritante e talvez comum a muitas pessoas: falta de confiança e/ou insegurança. Parece uma coisa banal, mas nem sempre é fácil admitir. Ou podemos até ser capazes de admitir para nós próprios, mas não para os outros. Para os outros, usamos sempre a capa de pessoa super confiante, invencível. Mas eu reconheço essa falha e sei que ela tem tido impacto em diferentes áreas da minha vida.  A insegurança fez com que muitas vezes não falasse mais com determinadas pessoas, não procurasse relacionar-me mais com elas, apesar de sentir uma ligaç

Love can be so much more, if you just let it be.

I knew almost nothing about her. But what she showed me was so much. I didn't know until then, how little I knew about love and about myself. She kissed me and the world change. It got bigger, and it turned into a big mess of infinite possibilities. It was amazingly scary and terrifically wonderful. How can someone we almost don't know, see us so well. She kissed me and I knew: love is free, as free as you want it to be. Love can be so much more, if you just let it be.

período cinzento, cinzentíssimo...

Não gosto de me sentir assim e não queria escrever sobre como me sinto, porque isso é admitir, de facto, que me sinto assim. E eu quero negá-lo a todo o custo. Mas não tenho como. Sinto-me completamente em baixo. Sinto mal em qualquer lado, sinto-me mal comigo, com o meu corpo, com tudo e acabo por fazer mal às pessoas que tenho a meu lado. É tão estranho.  Eu sei o que, supostamente, tenho de fazer para não me sentir assim, mas sinto-me tão fraca, como se não valesse a pena. Mais vale deixar-me ficar aqui sentada e não me chatear. Só que estar sentada sem fazer nada chateia-me! Um dia sentada a olhar para a televisão ou para o computador mata-me e não tenho conseguido fugir disso (pelo menos enquanto andar de muletas, por causa do pé torcido!)... Sinto que me sai tudo torto, canso-me das coisas com facilidade, quero explicar e não consigo. "Inês, o que é que se passa contigo?" e eu com um nó na garganta, a querer responder e não me sai nada, "Inês, por favor, fa