Quando é que os fantasmas do passado deixam de ser fantasmas e passam a ser só breves memórias?
Quando é que as pessoas deixam de nos afetar, de mexer com os nossos sentimentos depois de nos termos afastado delas?
Será que é tudo uma questão de tempo?
Ou uma questão de distância? Será que o que os olhos não vêm o coração não sente.
Eu não gosto de ficar presa ao passado, não me adianta muito e não me traz nada de novo no presente ou futuro. Às vezes, gosto de relembrar o passado e, às vezes, o passado gosta de me visitar. E aparece, assim de surpresa, nos cantos da minha memória, só para dizer "Ei, não te esqueceste de mim pois não?", só para se certificar que bem lá no fundo eu não esqueci (e será que não ultrapassei também?). Ele vem e fica ali, só a olhar, a avaliar tudo o que eu faço para evitar reparar nele, falar com ele. Eventualmente, há-de se cansar de esperar e desaparece por mais uns tempos... Mas volta. Volta sempre. Tem sempre o seu momento certo de aparecer, quando os tempos são mais frágeis. Volta só para me relembrar que não está esquecido, que continuo de certa forma presa e bloqueada naquele momento, naquela situação, naquela pessoa, naquele lugar.... No fundo, ele volta só porque eu deixo. Porque no fundo, se calhar, queria que esse fantasma fosse real e atual, em vez de pertencer ao passado. Talvez eu queira o meu fantasma de volta ou talvez eu queira deixá-lo de vez no passado.
Quando é que as pessoas deixam de nos afetar, de mexer com os nossos sentimentos depois de nos termos afastado delas?
Será que é tudo uma questão de tempo?
Ou uma questão de distância? Será que o que os olhos não vêm o coração não sente.
Eu não gosto de ficar presa ao passado, não me adianta muito e não me traz nada de novo no presente ou futuro. Às vezes, gosto de relembrar o passado e, às vezes, o passado gosta de me visitar. E aparece, assim de surpresa, nos cantos da minha memória, só para dizer "Ei, não te esqueceste de mim pois não?", só para se certificar que bem lá no fundo eu não esqueci (e será que não ultrapassei também?). Ele vem e fica ali, só a olhar, a avaliar tudo o que eu faço para evitar reparar nele, falar com ele. Eventualmente, há-de se cansar de esperar e desaparece por mais uns tempos... Mas volta. Volta sempre. Tem sempre o seu momento certo de aparecer, quando os tempos são mais frágeis. Volta só para me relembrar que não está esquecido, que continuo de certa forma presa e bloqueada naquele momento, naquela situação, naquela pessoa, naquele lugar.... No fundo, ele volta só porque eu deixo. Porque no fundo, se calhar, queria que esse fantasma fosse real e atual, em vez de pertencer ao passado. Talvez eu queira o meu fantasma de volta ou talvez eu queira deixá-lo de vez no passado.
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