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Pequenas grandes mudanças

Não é preciso muito para mudar. E grandes mudanças levam o seu tempo. Mas há pequenas coisas que fazem a diferença, em nós, nos outros e no planeta.
Por muito complicado que possa parecer, às vezes a resposta encontra-se nas coisas mais simples.
Muita gente fica admirada quando digo que vou quase todos os dias a pé para a formação que estou a frequentar. Nesse trajeto demoro cerca de 35 minutos e faço-o, por norma duas vezes por dia, 5 dias por semana. Há dias em que não o faço, mas principalmente começando o bom tempo, é o mais provável de acontecer, nos dias em que tiver formação.

Há uns anos também ia a pé para o trabalho, e nesse trajeto demorada cerca de 45 minutos.

Parece-vos muito? Se calhar é. Mas o que eu fiz foi simplesmente integrar o exercício físico na minha rotina diária. Não precisamos de andar obcecados com exercício físico, mas podemos mudar pequenas coisas no dia-a-dia, que promovem o nosso bem-estar. 

Neste momento, não me sinto motivada para ir para o ginásio nem para fazer exercício em casa, ou ir correr. Não me apetece. Mas é uma coisa que me faz falta e que me faz sentir bem, portanto também não quero deixar de fazê-lo. E desta forma, consigo conciliar tudo.
Faço exercício físico, gasto menos dinheiro (seja em gasolina, ou transportes) e sinto-me bem.

E, se pensarmos bem, quantas pessoas demoram entre 30 minutos a 1 hora para chegar ao trabalho de manhã e voltar para casa ao final do dia? Se isso é aceitável e dizemos tantas vezes "opá, é chato, mas tem de ser, não tenho outra hipótese", então porque não equacionamos a possibilidade de demorarmos esse tempo a ir a pé para o trabalho, aulas, etc? Não só não nos deixa tão stressados, como também nos faz realmente bem. Mesmo que não seja todos os dias, porque não? Mudar pequenas coisas, faz realmente a diferença. Utilizar as escadas, ir a pé ao café da esquina, ir a pé até casa do amigo, sair uma paragem antes e caminhar, etc.
Porque não?

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