"Inês, Inês, Inês... Tens de fazer isto e aquilo, tens de tomar uma decisão, tens de saber!"
"Porquê?"
Porque é que tenho de saber tudo? Eu não sei nada, nem quero saber. Não preciso dessas certezas. Não sei que profissão quero ter, não sei com quem vou ficar, não sei com que idade vou ter filhos, nem com que idade vou sair de casa. Não sei o que vou fazer amanhã sequer. Nem quero saber, tenho medo de saber.
Quero apenas continuar a fazer muitas das coisas que hoje faço. Quero pintar, desenhar, ler, escrever, saborear o silêncio e os bons momentos, ultrapassar os maus; manter os bons amigos e fazer novos e quero amar também. Sim, amar. Porém, sem ver no amor uma tomada de posse. Quero simplesmente gostar, sem tretas nem confusões.
Porque é que o ser humano tem a mania de complicar os sentimentos?
Enfim, quanto mais penso, mais me chateio.
("Pensar incomoda como andar à chuva" Alberto Caeiro)
"Porquê?"
Porque é que tenho de saber tudo? Eu não sei nada, nem quero saber. Não preciso dessas certezas. Não sei que profissão quero ter, não sei com quem vou ficar, não sei com que idade vou ter filhos, nem com que idade vou sair de casa. Não sei o que vou fazer amanhã sequer. Nem quero saber, tenho medo de saber.
Quero apenas continuar a fazer muitas das coisas que hoje faço. Quero pintar, desenhar, ler, escrever, saborear o silêncio e os bons momentos, ultrapassar os maus; manter os bons amigos e fazer novos e quero amar também. Sim, amar. Porém, sem ver no amor uma tomada de posse. Quero simplesmente gostar, sem tretas nem confusões.
Porque é que o ser humano tem a mania de complicar os sentimentos?
Enfim, quanto mais penso, mais me chateio.
("Pensar incomoda como andar à chuva" Alberto Caeiro)
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