Avançar para o conteúdo principal

Dois Filmes a Ver...

Durante a semana passada vi dois filmes que achei fantásticos.
O primeiro chama-se "Son-Rise: A Miracle of Love" (podem encontrar no youtube). Claro que este me tocou particularmente, porque é sobre o inicio do programa Son-Rise que neste momento fazemos no voluntariado. Trata da história dos pais de duas meninas e de um menino autista, a quem todos os médicos diziam não haver nada a fazer. Porém, felizmente, estes pais encontraram uma forma de chegar mais perto do seu filho e vê-lo fazer progressos. Para mim é um filme lindo, fantástico e vale a pena ver. Se calhar, muitos pais de crianças autistas nunca viram e penso que seria bom fazê-lo. Não digo isto por ser uma forma de, talvez, convencê-los a fazer o programa, é mais porque me parece ser uma boa forma de dar alguma esperança e alegria, por verem que é possível mudar alguns aspectos!

E o outro filme chama-se "The Horse Boy" e também se trata da história de um casal com um filho autista que percorre uma longa caminhada. É uma caminhada também diferente, até à Mongólia. Mas não conto mais, se não tiro-lhe o interesse. Mas é fantástico e muito interessante!

E, pronto, aqui ficam duas dicas que eu penso valerem a pena!  

Comentários

NewMe / Dany disse…
este post foi feito no timing perfeito, no seio do dia mundial da consciencialização do autismo. por acaso ainda não vi o son-rise e tenho de dizer aos meus pais, o horse boy vi e adorei - chorei durante horas, tal como a minha mãe.

a minha irmã mais velha é autista, tem 30 anos e não fala - está na APPDA em Lisboa, na Ajuda. É um desafio, mas existe uma "transferência" de amor com ela, que não existe com mais ninguém no mundo - única e profunda.

talvez tenhas visto, senão vê este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=M5MuuG-WQRk&feature=player_embedded

grande beijinho :)*

ps: amanhã veste-te de azul, o Cristo Rei e Torre dos Clérigos também estarão iluminados de azul, vai ser lindo este "Light Up Blue for Authism"!

Mensagens populares deste blogue

A introspeção é algo muito importante, que pode parecer bonito e relaxante, mas nem sempre o é. Não é nada fácil olharmos para nós e vermos as nossas falhas e vulnerabilidades. Mas, se não o fizermos, é bem mais difícil mudar e evoluir. E vamos continuar a bater com a cabeça contra a parede, sem perceber porque é que determinadas coisas continuam a acontecer. Eu ainda estou a trabalhar a nível do reconhecimento das vulnerabilidades, e uma delas é gritante e talvez comum a muitas pessoas: falta de confiança e/ou insegurança. Parece uma coisa banal, mas nem sempre é fácil admitir. Ou podemos até ser capazes de admitir para nós próprios, mas não para os outros. Para os outros, usamos sempre a capa de pessoa super confiante, invencível. Mas eu reconheço essa falha e sei que ela tem tido impacto em diferentes áreas da minha vida.  A insegurança fez com que muitas vezes não falasse mais com determinadas pessoas, não procurasse relacionar-me mais com elas, apesar de sentir uma ligaç

Love can be so much more, if you just let it be.

I knew almost nothing about her. But what she showed me was so much. I didn't know until then, how little I knew about love and about myself. She kissed me and the world change. It got bigger, and it turned into a big mess of infinite possibilities. It was amazingly scary and terrifically wonderful. How can someone we almost don't know, see us so well. She kissed me and I knew: love is free, as free as you want it to be. Love can be so much more, if you just let it be.

período cinzento, cinzentíssimo...

Não gosto de me sentir assim e não queria escrever sobre como me sinto, porque isso é admitir, de facto, que me sinto assim. E eu quero negá-lo a todo o custo. Mas não tenho como. Sinto-me completamente em baixo. Sinto mal em qualquer lado, sinto-me mal comigo, com o meu corpo, com tudo e acabo por fazer mal às pessoas que tenho a meu lado. É tão estranho.  Eu sei o que, supostamente, tenho de fazer para não me sentir assim, mas sinto-me tão fraca, como se não valesse a pena. Mais vale deixar-me ficar aqui sentada e não me chatear. Só que estar sentada sem fazer nada chateia-me! Um dia sentada a olhar para a televisão ou para o computador mata-me e não tenho conseguido fugir disso (pelo menos enquanto andar de muletas, por causa do pé torcido!)... Sinto que me sai tudo torto, canso-me das coisas com facilidade, quero explicar e não consigo. "Inês, o que é que se passa contigo?" e eu com um nó na garganta, a querer responder e não me sai nada, "Inês, por favor, fa