Avançar para o conteúdo principal

Fase má

Estou de novo em baixo, mas acho que já a recuperar. Também não percebo porque esteve este mau tempo todo quando estive de férias e agora que vão acabar vem o bom tempo, mas pronto, venha ele que eu gosto na mesma!
Mas é verdade que estes últimos dias não têm sido fáceis. A minha cabeça é uma complicação e dá voltas e voltas e confunde-se toda e fica um labirinto de ideias e pensamentos incompreensíveis para os outros e confusos para mim. 
Esta semana vou a Espanha, para o campo, uma quinta, visitar o meu pai. Espero que me ajude. Viajar e visitar o meu pai, normalmente, tranquiliza-me e o campo, de certeza que me vai ajudar a encontrar a tranquilidade e força que preciso neste momento.
Tudo se consegue a seu tempo e nós somos o grande motor para as mudanças que queremos fazer nas nossas vidas, não vale a pena apontar o dedo a outros, somos nós.
Eu sei que preciso, ou melhor, eu quero fazer mudanças na minha vida que anda tão desorganizada, sem norte, sem sentido, sem chão. Eu quero mudar isso e eu estou a tentar pegar em todas as forças que tenho para o fazer. Mas, primeiro, sinto que tenho de acalmar, ficar tranquila, fechar os olhos. Quando eu conseguir fazer isso, vou ser capaz de dar o segundo passo para essa mudança. E talvez tudo comece a ser mais fácil.
Já me sinto mais feliz só de ter este sol maravilhoso a acordar-me.
Bom dia!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A introspeção é algo muito importante, que pode parecer bonito e relaxante, mas nem sempre o é. Não é nada fácil olharmos para nós e vermos as nossas falhas e vulnerabilidades. Mas, se não o fizermos, é bem mais difícil mudar e evoluir. E vamos continuar a bater com a cabeça contra a parede, sem perceber porque é que determinadas coisas continuam a acontecer. Eu ainda estou a trabalhar a nível do reconhecimento das vulnerabilidades, e uma delas é gritante e talvez comum a muitas pessoas: falta de confiança e/ou insegurança. Parece uma coisa banal, mas nem sempre é fácil admitir. Ou podemos até ser capazes de admitir para nós próprios, mas não para os outros. Para os outros, usamos sempre a capa de pessoa super confiante, invencível. Mas eu reconheço essa falha e sei que ela tem tido impacto em diferentes áreas da minha vida.  A insegurança fez com que muitas vezes não falasse mais com determinadas pessoas, não procurasse relacionar-me mais com elas, apesar de sentir uma ligaç

Love can be so much more, if you just let it be.

I knew almost nothing about her. But what she showed me was so much. I didn't know until then, how little I knew about love and about myself. She kissed me and the world change. It got bigger, and it turned into a big mess of infinite possibilities. It was amazingly scary and terrifically wonderful. How can someone we almost don't know, see us so well. She kissed me and I knew: love is free, as free as you want it to be. Love can be so much more, if you just let it be.

período cinzento, cinzentíssimo...

Não gosto de me sentir assim e não queria escrever sobre como me sinto, porque isso é admitir, de facto, que me sinto assim. E eu quero negá-lo a todo o custo. Mas não tenho como. Sinto-me completamente em baixo. Sinto mal em qualquer lado, sinto-me mal comigo, com o meu corpo, com tudo e acabo por fazer mal às pessoas que tenho a meu lado. É tão estranho.  Eu sei o que, supostamente, tenho de fazer para não me sentir assim, mas sinto-me tão fraca, como se não valesse a pena. Mais vale deixar-me ficar aqui sentada e não me chatear. Só que estar sentada sem fazer nada chateia-me! Um dia sentada a olhar para a televisão ou para o computador mata-me e não tenho conseguido fugir disso (pelo menos enquanto andar de muletas, por causa do pé torcido!)... Sinto que me sai tudo torto, canso-me das coisas com facilidade, quero explicar e não consigo. "Inês, o que é que se passa contigo?" e eu com um nó na garganta, a querer responder e não me sai nada, "Inês, por favor, fa