Avançar para o conteúdo principal

O meu voto :)

Depois de muita reflexão, chegou o dia de ir votar e lá fui. Votei e senti-me tranquila. Sabia perfeitamente em quem não ia votar, nunca votei neles, não posso dizer que nunca votarei, mas acho pouco provável. Nunca estive muito ao lado dos grandes partidos e mesmo entre os maiores, sempre apoiei mais os pequenos. 
Desta vez surgiu a oportunidade de votar num partido diferente, pequeno, novo. Estive na dúvida, voto neles, valerá a pena o meu voto num partido novo e tão pequeno? E depois concluí: "Claro que sim! Se eles defendem aquilo em que eu acredito ou pelo menos são os que estão mais próximo disso, vale a pena! O que não faz sentido é votar num partido em que não acredito a 100% só para não 'desperdiçar' o meu voto num partido que 'não tem hipóteses' como muita gente me disse...".
E, depois de ontem ouvir algumas conversas, depois de ouvir pessoas a gozar com este pequeno grande partido, percebi que era mesmo neles que queria votar, pois os seus ideais fazem falta a esta sociedade.
Tenho pena que Portugal ande sempre a saltar de um precipício para outro, parece que só vemos dois partidos à frente e andamos sempre nisto.
Votei PAN - tinha outros dois partidos que também defendem ideias interessantes, mas escolhi este e não me arrependo, pode ser pequeno, mas precisamente por isso é que o meu voto conta.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

período cinzento, cinzentíssimo...

Não gosto de me sentir assim e não queria escrever sobre como me sinto, porque isso é admitir, de facto, que me sinto assim. E eu quero negá-lo a todo o custo. Mas não tenho como. Sinto-me completamente em baixo. Sinto mal em qualquer lado, sinto-me mal comigo, com o meu corpo, com tudo e acabo por fazer mal às pessoas que tenho a meu lado. É tão estranho.  Eu sei o que, supostamente, tenho de fazer para não me sentir assim, mas sinto-me tão fraca, como se não valesse a pena. Mais vale deixar-me ficar aqui sentada e não me chatear. Só que estar sentada sem fazer nada chateia-me! Um dia sentada a olhar para a televisão ou para o computador mata-me e não tenho conseguido fugir disso (pelo menos enquanto andar de muletas, por causa do pé torcido!)... Sinto que me sai tudo torto, canso-me das coisas com facilidade, quero explicar e não consigo. "Inês, o que é que se passa contigo?" e eu com um nó na garganta, a querer responder e não me sai nada, "Inês, por favor, fa
A introspeção é algo muito importante, que pode parecer bonito e relaxante, mas nem sempre o é. Não é nada fácil olharmos para nós e vermos as nossas falhas e vulnerabilidades. Mas, se não o fizermos, é bem mais difícil mudar e evoluir. E vamos continuar a bater com a cabeça contra a parede, sem perceber porque é que determinadas coisas continuam a acontecer. Eu ainda estou a trabalhar a nível do reconhecimento das vulnerabilidades, e uma delas é gritante e talvez comum a muitas pessoas: falta de confiança e/ou insegurança. Parece uma coisa banal, mas nem sempre é fácil admitir. Ou podemos até ser capazes de admitir para nós próprios, mas não para os outros. Para os outros, usamos sempre a capa de pessoa super confiante, invencível. Mas eu reconheço essa falha e sei que ela tem tido impacto em diferentes áreas da minha vida.  A insegurança fez com que muitas vezes não falasse mais com determinadas pessoas, não procurasse relacionar-me mais com elas, apesar de sentir uma ligaç

Love can be so much more, if you just let it be.

I knew almost nothing about her. But what she showed me was so much. I didn't know until then, how little I knew about love and about myself. She kissed me and the world change. It got bigger, and it turned into a big mess of infinite possibilities. It was amazingly scary and terrifically wonderful. How can someone we almost don't know, see us so well. She kissed me and I knew: love is free, as free as you want it to be. Love can be so much more, if you just let it be.