Avançar para o conteúdo principal

É tão bom ter-te comigo!

E é nestas pequeninas e valiosíssimas coisas que tenho de me focar. Hoje o dia foi tão bom para mim que nem sei bem o que dizer sobre ele. Lembro-me de acordar mal disposta e chateada, pronta para enfrentar um dia de mau humor e contra o mundo o todo... e também com chuva! 
Mas a verdade é que no final foi um dia fantástico! E o facto de o ter partilhado contigo, foi o que me fez estar tão feliz. Às vezes andamos tão preocupados com outras coisas que é preciso fazer, é preciso ir, é preciso falar, é preciso pagar, é preciso comprar... acabamos por nos esquecer que somos namorados. Sim, e aquilo que nos devia importar acima de tudo é o amor. Entre nós e entre os nossos. Blá, blá, blá... Já sei, mas acredito mesmo que não são balelas. 
Acredito que só pode ser bom as pessoas centrarem-no no que acontece de bom, aceitarem o que corre de maneira diferente e procurar nesses momentos o aspecto positivo da alternativa que se nos apresenta. Porque não? Porque é que a alternativa não pode ser boa, também?
E acho que não perdemos nada em concentrarmo-nos nos nossos sentimentos e no reconhecimento deles. Eu sei que te amo, mas quero senti-lo todos os dias como sentir hoje, quero esforçar-me para que hajam mais dias como este. Não é esforçar-me como se amar-te fosse um sacrifício, porque não é, nem está lá perto. É esforçar-me para não me chatear com as coisas mínimas e insignificantes com que, por vezes, me chateio. Fazer um esforço para estar na mesma sintonia. Para sorrir quando te vejo apesar de cansada. Para não me esquecer de te dar um beijo quando chegas porque estou a pensar em mil outras coisas. Porque nada destas e doutras coisas justificam o facto de eu preencher o tempo que tenho para passar contigo, para estarmos os dois juntos no nosso mundinho pequeno e confortável, com outras coisas que não o nosso amor, as pessoas que nos rodeiam e, por vezes, porque é para isso também que nos temos um ao outro, quando necessário, com as nossas preocupações.
O mundo que nós criámos é bom, maravilhoso. E eu adoro esse mundo e sinto-me bem lá! O meu objectivo é que todos os meus "mundos" sejam maravilhosos assim, claro que com as suas diferenças. O nosso mundo é assim e eu também tenho de te agradecer com por isso!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Paixão

Sei que a maioria das pessoas diz que a paixão é temporária, o que importa mesmo é que exista o amor verdadeiro e companheiro. Mas, desculpem-me, eu cada vez concordo menos com isto. Cada vez acredito mais que a paixão é realmente importante e completa o sentimento de amor. A paixão é todo o desejo, impulso, fogo que sentimos pelo outro; o amor é mais calmo, mais estável até, por isso é que muitas vezes amamos, só que a paixão não está lá, o que faz com que algo não esteja bem, sentimos que falta algo, sem saber bem o quê. É preciso que se cultive a paixão, que se vá alimentando a fogueira, porque esta paixão foi muitas vezes aquilo que nos fez dar o primeiro passo, atirar de cabeça. Esta paixão foi aquele desejo súbito de estar com o outro, de nos entregarmos, mesmo que sem segurança nenhuma, sem nada que nos dissesse "é para valer" ou "vai dar tudo certo". Esta paixão é a vontade pura e primeira do outro, da sua pessoa e do seu corpo. Acredito que é, frequentem...

a vontade

Às vezes, vem a vontade a vontade de te ver sempre de estar contigo sempre de esquecer que tudo o resto existe e aí, venho embora, e procuro voltar a mim prefiro ter essa vontade aguentá-la,  diluí-la no tempo esticá-la,  fazendo-a durar, do que acabar com ela logo de uma só vez rapidamente, sem pensar e quase sem sentir então escrevo penso, pinto,  sonho,  grito, abraço essa vontade e trago-a comigo lá no fundo do peito como companhia E quando te volto a ver deixo-a sair para a sentir de novo e deixar que me invada e me faça feliz por te ver por te ter por estar contigo  e sentir novamente aquela vontade louca sem sentido de esquecer tudo o resto e sou só ali contigo eu e a vontade e todos os outros sentimentos e sensações e tudo e tudo. Para depois voltar a mim para que possa voltar para ti sem me esquecer de quem sou e de quem tu és independentes um do outro.

Dizer adeus no trabalho

Não nos preparam para isto. Nunca ninguém me falou disto e nunca pensei passar por isto desta forma. Mas a verdade é que nas profissões da área social, não é possível ignorar a parte relacional. Aliás, essa é a parte mais importante do nosso trabalho, as relações significativas que criámos com as pessoas, com os utentes ou clientes, como lhes quiserem chamar. São pessoas. Pessoas a quem nos ligamos, de quem gostamos e de quem sentimos saudades. Sim, nem todos os dias são cor-de-rosa e nem sempre saímos do trabalho com um sorrido no rosto. Mas isso não significa que não gostemos dessas pessoas. Só que ninguém nos prepara para o momento em que temos de sair. Principalmente, quando sair não é uma decisão nossa. É um murro no estômago, e levantam-se tantas questões: - o que lhes dizer, como lhes explicar? - quando lhes dizer? - como ajudar a conter as suas emoções, quando as nossas emoções também estão à flor da pele? - como deixar para trás anos de relação, de acompanhamento, ...