Sinto-me sozinha.
Já não me sentia tão assim há muito tempo. É estranho. Não é só estar sozinha, é mesmo sentir-me só, apesar de ter muita gente que me rodeia.
Eu sei que foi uma decisão minha e sei que poderia modificá-la se quisesse, mas não seria justo e seria uma falta de respeito para com outra pessoa. Eu não quero isso, mas também não queria sentir-me assim.
Eu sei que foi uma decisão minha e sei que poderia modificá-la se quisesse, mas não seria justo e seria uma falta de respeito para com outra pessoa. Eu não quero isso, mas também não queria sentir-me assim.
Sinto um vazio no peito e, quando a dor aperta, não sei a quem recorrer.
Quando algo inesperado acontece, não sei quem chamar para contar.
Não sei a quem pedir ajuda.
Não sei a quem pedir carinho.
Não sei a quem pedir companhia.
Lembro-me sempre de ti, porque apesar de tudo será sempre o meu grande amigo.
Mas neste momento tenho de deixar este espaço entre nós, este vazio, este afastamento.
Sinto-me só e escolhi estar só.
Mas não é por escolhermos algo que isso se torna menos doloroso.
Dói e pronto. E doerá sempre que me lembrar de chamar por ti e pensar que neste momento é melhor não.
Apesar de tudo tu sabes que vamos ter que nos afastar de vez. Eu também sei.
Mas custa-me afastar-me, porque sei que pelo menos por algum tempo não vou ter sequer a tua amizade. E nem sei quando a voltarei a ter e se e como a voltarei a ter. Por isso dói. E dói saber que te magoo.
E queria parar de te magoar, mas nunca consigo.
Desculpa.
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