Ela
foi pedindo e acreditando que tudo ficaria bem. Houve momentos
complicados, momentos em que baixou a cabeça, momentos nos quais, apesar
da sua maneira de ser positiva e alegre, deixava a tristeza e a apatia
tomarem conta dela. Mas bem lá no fundo ela sempre acreditou que daria a
volta a qualquer situação que lhe aparecesse, que independentemente do
desafio que a vida lhe apresentasse, demorasse o tempo que demorasse,
ela iria estar à altura. Porque na sua mente, não fazia sentido viver
uma vida em sofrimento. Para ela tudo isto tem de ter um sentido. E de
facto tem.
Para ela, a vida é uma dádiva. Ela adora os obstáculos, as surpresas que a vida lhe traz. Ela aprendeu tanto nos últimos anos, cresceu imenso, por sua conta, porque investiu nisso, arriscando, por vezes. Mas ela venceu. Ela venceu, mas quer continuar a crescer, a caminhar, a evoluir. Sim, ela é teimosa e ambiciosa e quando quer algo vai à luta.
Para ela, a vida é uma dádiva. Ela adora os obstáculos, as surpresas que a vida lhe traz. Ela aprendeu tanto nos últimos anos, cresceu imenso, por sua conta, porque investiu nisso, arriscando, por vezes. Mas ela venceu. Ela venceu, mas quer continuar a crescer, a caminhar, a evoluir. Sim, ela é teimosa e ambiciosa e quando quer algo vai à luta.
E
ela não quer manter guardado tudo o que aprendeu só para si. Ela gosta
de partilhar, com aqueles que lhe são mais próximos, com aquelas pessoas
que demonstram vontade de crescer e aprender, com aquelas pessoas que
têm amor para dar. Sabem uma coisa que ela aprendeu? Aprendeu a não
julgar, ou pelo menos a não se deixar levar pelo primeiro julgamento
que faz sobre algo ou alguém, aprendeu a questionar os seus pensamentos e
crenças, aprendeu que cada um de nós, a cada momento, faz o melhor que
sabe, aprendeu que o amor é a coisa mais pura que ela tem na vida, que
não tem idade, não tem preço, não prende, não possui, mas aceita, tem
atenção, cuidado e carinho. Foi com o amor, por ela própria e pelos
outros, que ela aprendeu a ser feliz e perceber que a felicidade dela
não depende de mais ninguém, a não ser dela.
Ela
aprendeu a acreditar no bom e a procurar e querer o melhor. Ela
aprendeu a lutar, no bom sentido. A lutar e ir atrás daquilo que quer. E
sempre soube que, se acreditasse, se mandasse a mensagem ao universo da
sua força, se agisse em conformidade com os seus objetivos, o mundo lhe
ofereceria de alguma forma o que ela tinha pedido.
Ela
encontrou o equilíbrio. E sendo isso algo que ela sempre quis, ela
sempre procurará, contudo, mais desafios, mais muros para saltar, mais
portas difíceis para abrir. Agora que ela está a encontrar o equilíbrio,
ela quer fazer mais, ajudar mais, ser mais.
Cada
dia que passa tem mais objetivos, mais sonhos, mais ideias, mais
projeitos. Podem não passar de ilusões, por vezes, é verdade, mas são o
que a mantém viva, o que a alimenta, o que mantém aquele brilho nos
olhos e aquele fogo no peito.
Ela
aprendeu que a única coisa que ela pode fazer é ser ela própria, ser
autêntica e genuína. Anteriormente, achava que ser ela própria era
arriscar demasiado e que provavelmente não seria aceite. Agora, não vê
outra forma de viver, ainda que arriscando nem sempre ser aceite, é a
unica forma de estar na vida para ela.
Para
ela está tudo bem. Sente-se pronta para tudo. O universo está do seu
lado e as pessoas mais importantes também. E acima de tudo, ela está de
pazes feitas com ela própria. Às vezes, dá por si a sorrir sem razão, a
sonhar acordada. E quando às vezes o mundo parece desabar, ela não
deixa. Por deitar-se e desistir por momentos, mas depois acorda, abana a
a cabeça, abana o mundo todo e volta à vida, regenera a energia,
recupera a força e encara a vida com uma convicção inabalável.
Ela
sabe que a vida é o que fazemos dela e está pronta para fazer desta
vida o melhor momento possível, porque este é o momento certo, o sítio
certo para ela estar, para ela viver, para ela sonhar.
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