adorava saber o que quero fazer. para onde quero ir. quem quero ser.
ou talvez não.
gosto desta desta incerteza, embora por vezes ela me engula.
o futuro assusta-me pela possibilidade da rotina segura.
apesar de, por vezes, atraente, não a quero.
talvez nunca tenha querido, mesmo quando ma queriam dar.
se o que eu quero são janelas abertas,
não posso dizer-te que vou ficar.
o meu chão sempre tremeu
mesmo debaixo dos meus pés.
há dias que sossega,
mas fica sempre o tremor
de quem quer ir e ficar.
já me custa saber onde estou hoje,
quanto mais falar-te sobre o amanhã.
ou talvez não.
gosto desta desta incerteza, embora por vezes ela me engula.
o futuro assusta-me pela possibilidade da rotina segura.
apesar de, por vezes, atraente, não a quero.
talvez nunca tenha querido, mesmo quando ma queriam dar.
se o que eu quero são janelas abertas,
não posso dizer-te que vou ficar.
o meu chão sempre tremeu
mesmo debaixo dos meus pés.
há dias que sossega,
mas fica sempre o tremor
de quem quer ir e ficar.
já me custa saber onde estou hoje,
quanto mais falar-te sobre o amanhã.
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