Acordo e não me sinto. Sei que estou e que existo, simplesmente por que sei, porque ontem existia. Mas levanto-me e sinto que a realidade não me pertence, que não faço parte deste mundo, que alguém se enganou e me enviou num comboio para o sítio errado.
Olho as pessoas e cumprimento-as, esperando que não vejam o mesmo que eu, uma estranha num mundo que não é seu.
Como voltar ao normal? Como tornar esta realidade minha? E sentir-me parte disto, em vez de me sentir uma peça de lego que não encaixa?
É uma espécie de vazio sem razão de ser. Não é tristeza, nem melancolia, nem medo. É só um nada no meio do peito que não me deixa sentir.
Olho as pessoas e cumprimento-as, esperando que não vejam o mesmo que eu, uma estranha num mundo que não é seu.
Como voltar ao normal? Como tornar esta realidade minha? E sentir-me parte disto, em vez de me sentir uma peça de lego que não encaixa?
É uma espécie de vazio sem razão de ser. Não é tristeza, nem melancolia, nem medo. É só um nada no meio do peito que não me deixa sentir.
Comentários