Avançar para o conteúdo principal

Pelos Direitos dos Animais!

Fui porque acho que merecem todo o nosso amor e respeito. Estes nosso amigos, dão-nos tudo o que têm, entregam-se e, a verdade, é que não são nada exigentes e dão agradecem a cada instante o lar onde vivem, a comida na sua tacinha e uma festinha, duas, três, todas as que quisermos, o amor que temos para dar é sempre querido por eles. Além disso, também se alegram com a nossa alegria e sofrem as nossas dores. São capazes, mais do que muitos humanos, de uma paciência e lealdade incríveis e, mesmo quando estamos doentes, não nos abandonam, mas deitam-se ao nosso lado, na cama, como que a dar-nos um beijo na testa e relaxando-nos. E é por tudo isto e muito mais que não compreendo como, às vezes, somos capazes de tais atrocidades com os animais. E é por estas atitudes (des)humanas que não compreendo como somos capazes de nos auto-intitularmos seres superiores, porque de facto os nossos comportamentos só mostram a nossa inferioridade, baixeza e ignorância. Não acho que sejamos superiores, mas sim iguais e por isso lhes devemos respeito, mas penso que também temos outra missão, pelo menos enquanto algumas mentes continuam cegas. Temos as missão de ser a voz destes animais, uma vez que a maioria dos humanos não é capaz de compreender o que eles sentem. Porque aqueles seres humanos que realmente amam e se preocupam com os animais comunicam com eles e percebem-nos, porque falam naquela linguagem única  e universal que é o amor e que anda esquecida para muitas pessoas.
Fui e voltaria a ir. Voltarei a ir noutra oportunidade, tenho pensa que não tenha aparecido mais gente e penso que também merecia ter sido melhor organizada (ao menos aprendemos algo para manifestações seguintes). Espero é que não se caia no erro de tornar este assunto uma politiquice, ouvi referirem-se a alguns partidos e achei que aí o que se dizia já não fazia muito sentido e explico porquê. Quem vai a estas manifestações não vai porque é do partido X, Y ou Z, vai porque se preocupa com os animais e isso é o cerne da questão! Sim, devemos chamar a atenção dos nossos governantes, obviamente, porque são eles que têm o poder de modificar muito do que está mal relativamente aos direitos dos animais. Mas, penso que estas manifestações não devem ser marcadas pela presença de representantes deste ou daquele partido, nem devemos apontar o dedo a este ou aquele partido, porque se não corremos o risco de ser a mesma vergonha que são as nossas campanhas eleitorais e isso seria triste. Claro que as pessoas que pertencem a qualquer partido podem e devem aparecer e ajudar, mas penso que como indivíduos e não como parte do partido. O bom era que todos os partidos, todos os políticos, governantes, pessoas que estão no poder acordassem para estes problemas.
Acredito, tenho de acreditar, que aos poucos esta sociedade se tornará mais humana (e porque não também mais animal se é que me percebem), chega de ser arrogante para quem só pede amor, os animais. Acima de tudo acho que todos devíamos perceber aquilo que é tão óbvio e inegável - os animais não são coisas, são SERES VIVOS e, portanto, capazes de sentir tudo como nós - desde a alegria extrema à dor insuportável.
Enquanto escrevo, tenho o meu gato lindo ao meu lado, o Mimo, a tentar subir-me para o colo calcando todas as teclas do computador. É sempre assim, a pedir o meu carinho a toda a hora e a dar-me sempre o seu. 
É um amor mútuo e sincero, fácil de encontrar nos animais, mas mais difícil entre seres humanos.

Comentários

Believer disse…
adoro! falaste do teu gato ao colo, imagina eu que tenho 12...é complicado. Mas retribuem, apesar de que acho que os cães nos dão muito mais.

Mensagens populares deste blogue

período cinzento, cinzentíssimo...

Não gosto de me sentir assim e não queria escrever sobre como me sinto, porque isso é admitir, de facto, que me sinto assim. E eu quero negá-lo a todo o custo. Mas não tenho como. Sinto-me completamente em baixo. Sinto mal em qualquer lado, sinto-me mal comigo, com o meu corpo, com tudo e acabo por fazer mal às pessoas que tenho a meu lado. É tão estranho.  Eu sei o que, supostamente, tenho de fazer para não me sentir assim, mas sinto-me tão fraca, como se não valesse a pena. Mais vale deixar-me ficar aqui sentada e não me chatear. Só que estar sentada sem fazer nada chateia-me! Um dia sentada a olhar para a televisão ou para o computador mata-me e não tenho conseguido fugir disso (pelo menos enquanto andar de muletas, por causa do pé torcido!)... Sinto que me sai tudo torto, canso-me das coisas com facilidade, quero explicar e não consigo. "Inês, o que é que se passa contigo?" e eu com um nó na garganta, a querer responder e não me sai nada, "Inês, por favor, fa
A introspeção é algo muito importante, que pode parecer bonito e relaxante, mas nem sempre o é. Não é nada fácil olharmos para nós e vermos as nossas falhas e vulnerabilidades. Mas, se não o fizermos, é bem mais difícil mudar e evoluir. E vamos continuar a bater com a cabeça contra a parede, sem perceber porque é que determinadas coisas continuam a acontecer. Eu ainda estou a trabalhar a nível do reconhecimento das vulnerabilidades, e uma delas é gritante e talvez comum a muitas pessoas: falta de confiança e/ou insegurança. Parece uma coisa banal, mas nem sempre é fácil admitir. Ou podemos até ser capazes de admitir para nós próprios, mas não para os outros. Para os outros, usamos sempre a capa de pessoa super confiante, invencível. Mas eu reconheço essa falha e sei que ela tem tido impacto em diferentes áreas da minha vida.  A insegurança fez com que muitas vezes não falasse mais com determinadas pessoas, não procurasse relacionar-me mais com elas, apesar de sentir uma ligaç

Love can be so much more, if you just let it be.

I knew almost nothing about her. But what she showed me was so much. I didn't know until then, how little I knew about love and about myself. She kissed me and the world change. It got bigger, and it turned into a big mess of infinite possibilities. It was amazingly scary and terrifically wonderful. How can someone we almost don't know, see us so well. She kissed me and I knew: love is free, as free as you want it to be. Love can be so much more, if you just let it be.